Pai nosso que estais no Céu,
Santificado seja o Vosso nome EU SOU!
EU SOU o Vosso Reino manifestado.
EU SOU a Vossa Vontade que está sendo cumprida.
EU SOU na Terra assim como EU SOU no Céu.
A todos eu dou hoje o pão de cada dia.
Eu perdôo neste dia a toda a vida.
E EU SOU também o perdão que ela me estende.
Eu afasto todo o homem das tentações.
Eu liberto todo o homem de qualquer situação nefasta.
EU SOU o Reino,
EU SOU o Poder e
EU SOU a Glória de Deus em manifestação eterna e imortal.
Tudo isto EU SOU.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Soneto
Aquela despedida para nunca mais.
As mãos se apertaram num gesto rápido.
Os olhos se encheram de lágrimas -
Nunca mais, como um soluço, nunca mais.
Destinos que se cruzam rapidamente.
Quem sabe se de novo, um dia...?
Havia um pressentimento, uma certeza quase, porém,
De que nunca mais, nunca mais...
Fazia frio. Homens de sobretudo, as golas levantadas.
Um chalé de madeira, perdido, muito longe.
E a montanha espetando o céu cinzento.
No coração opresso, os apitos eram punhaladas longas.
E aquele olhar, e aquele olhar triste e molhado.
E aquelas mãos morenas a dizer adeus...
Augusto Frederico Schmidt
As mãos se apertaram num gesto rápido.
Os olhos se encheram de lágrimas -
Nunca mais, como um soluço, nunca mais.
Destinos que se cruzam rapidamente.
Quem sabe se de novo, um dia...?
Havia um pressentimento, uma certeza quase, porém,
De que nunca mais, nunca mais...
Fazia frio. Homens de sobretudo, as golas levantadas.
Um chalé de madeira, perdido, muito longe.
E a montanha espetando o céu cinzento.
No coração opresso, os apitos eram punhaladas longas.
E aquele olhar, e aquele olhar triste e molhado.
E aquelas mãos morenas a dizer adeus...
Augusto Frederico Schmidt
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Cecília Meireles
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Cecília Meireles
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